É a área da medicina que estuda as emoções e o comportamento humanos. Mais do que avaliar a presença de um estado dicotômico saúde versus doença ou, menos ainda, uma avaliação entre o normal e o “anormal”, a psiquiatria foca em avaliar os prejuízos funcionais que o indivíduo apresenta em razão da presença dos sinais ou sintomas mentais.
A mente humana é um sistema complexo que envolve as funções cognitivas, os constructos da personalidade e a dinâmica da regulação emocional. As alterações que ocorrem nesse sistema são resultantes da interação entre a base genética (fator biológico) e os fatores ambientais. A avaliação na psiquiatria demanda que haja considerações pautadas no que é esperado para determinado estágio do desenvolvimento cerebral, por isso, a maioria dos tratamentos atualmente disponíveis focam no estímulo ao desenvolvimento ou na compensação, através do estabelecimento de estratégias que permitam um funcionamento saudável.
A educação em saúde mental da população em geral ainda é um tema muito frágil no contexto brasileiro. Em razão disso, ocorrem muitos mitos e preconceitos acerca da prática da psiquiatria. O desconhecimento e o próprio preconceito são os principais fatores que atrasam a busca pelo tratamento efetivo.
Por isso, listamos abaixo algumas dúvidas que podem ser comuns a muitas pessoas.
O psiquiatra é um médico especialista em avaliar as emoções e o comportamento humanos. O que rege a prática do psiquiatra é a avaliação diagnóstica e a definição das estratégias terapêuticas. A psicoterapia é uma das principais estratégias terapêuticas que podem ser sugeridas na consulta psiquiátrica.
O psicólogo é o profissional formado em psicologia que pode se utilizar de diferentes bases teóricas (por exemplo, psicanálise, terapia cognitivo-comportamental) para conduzir as estratégias de tratamento.
Muitas pessoas evitam ou deixam de buscar um atendimento com um psiquiatra por medo de tomar medicações que provoquem muitos efeitos colaterais (por ex. ganho de peso, sedação). No entanto, vale destacar que a neurociência já evoluiu muito e as medicações atuais são específicas e tendem a provocar efeitos colaterais parecidos com outros fármacos da medicina.
Todo problema emocional ou comportamental envolve – também – alterações de bases biológicas. Ou seja, ocorre uma desregulação no funcionamento dos neurônios que formam o cérebro. Essas alterações podem acontecer em graus variados de intensidade.
Quando ocorrem alterações em intensidade suficiente para provocar prejuízos persistentes, é importante considerar que as medicações podem auxiliar na restauração/recuperação do funcionamento neuronal.
O psiquiatra deve ser consultado quando existem sintomas emocionais ou comportamentais em frequencia e intensidade suficientes para provocarem prejuízos funcionais, tais como: sofrimento intenso; queda no rendimento nas atividades cotidianas; desgaste nas relações interpessoais.
Dentre as principais condições que são passíveis de avaliação e tratamento estão:
♦ Transtornos depressivos;
♦ Transtornos de ansiedade;
♦ Transtorno do Humor Bipolar;
♦ Esquizofrenia;
♦ Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC);
♦ Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH);
♦ Transtorno do Espectro Autista (TEA);
♦ Deficiência Intelectual;
♦ Transtornos Alimentares;
♦ Transtornos da Personalidade;
♦ Estados demenciais;
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